Estética Medieval
Arte e Beleza na Estética Medieval
A Sensibilidade Estética Medieval
Introdução
Na Idade Média, sabemos que a Igreja teve um papel monopolizador em todos os aspectos e não ficando de fora a estética, que foi nessa época principalmente voltada para os fins religiosos e que provocou diversas discussões e divergências de pensamentos através de questionamentos, pois as visões mesmo em ordem religiosas diferiam e o que veremos a seguir é todo esse patamar estético que compreende a arte, a música, as pinturas e também os ricos ornamentos, suas funções, sua diferença com a visão estética atual além de desmistificar a visão de um período de negação, pois diferentemente do que muitos acreditam este período teve uma riqueza enorme e se alguns monges renunciaram ou voltaram as costas para a estética eles fizeram isso detalhando todas as belezas a que renunciavam, ou seja, reconhecendo tudo que florescia e tendo uma visão clara dessa beleza, de forma alguma negando-a.
Os interesses estéticos dos medievais Os medievais buscam problemas estéticos da antiguidade clássica, mas inseridos no sentimento do homem e da divindade típicos da visão cristã, porém mesmo com essa busca eles especulam em outras fontes, o que faz desenvolver uma estética em um plano de originalidade e mesmo com essa busca da antiguidade clássica, eles tinham diferentes visões em aspectos como os problemas estéticos e regras de produção artística. Partindo para o patamar da cultura, ela é mais do que uma reflexão sobre a realidade é também uma atitude crítica, por parte do homem que junto ao culto dos conceitos transmitidos como depósitos de verdade e sabedoria e da natureza como reflexo de transcendência, teremos uma sensibilidade da época, uma solicitude para a realidade sensível em todos os seus aspectos, até o da fruição em termos estéticos, aonde percebe-se claramente que o filósofo medieval fala da beleza não somente como um conceito abstrato, mas sim de