A história da igreja católica
Após a morte de Jesus Cristo, fundador da Igreja, seus discípulos ficaram vulneráveis aos ataques dos adversários, em especial, o Império Romano, que via a religião como uma ofensa ao Estado, pois os seguidores não poderiam prestar culto ao imperador soberano. “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevaleceram contra ela” (Mt 16, 18), esta é a passagem bíblica que afirma a iniciação da Igreja Católica. A Igreja é santa, pois provém de Deus, de um desejo de Deus Pai, realizado por Deus Filho, os pecados cometidos por seus agentes e fiéis não é da Igreja, mas sim se acredita que é um atentado contra ela, pois esta foi edificada pelo próprio Deus.
Por muitos anos, antes de sua ascensão ao poder, a Igreja foi perseguida, As principais e maiores foram as de Nero, no século I, a de Décio no ano 250, a de Valeriano (253-260) e a maior, mais violenta e última a de Diocleciano entre 303 e 304, que tinha por objetivo declarado acabar com o cristianismo e a Igreja. O balanço final desta última perseguição constituiu-se num rotundo fracasso. Diocleciano, após ter renunciado, ainda viveu o bastante para ver os cristãos viverem em liberdade graças ao Édito de Milão, iniciando-se a Paz na Igreja.
No século IV, o catolicismo tornou-se oficialmente a religião do Estado, e à medida que o Império Romano decaía, a Igreja assumia funções, mantendo ordem no meio do caos que se generalizava. Sua expansão na mesma época se deu com a invasão dos bárbaros.
O Bispo de Roma era tido pelos outros Patriarcas como "o primeiro entre iguais", embora o seu estatuto e influência tenha crescido quando Roma era a capital do império, com as disputas doutrinárias ou procedimentais a serem freqüentemente remetidas a Roma para obter uma opinião. Mas quando a capital se mudou para Constantinopla, a sua influência diminuiu. Enquanto Roma reclamava uma autoridade que lhe provinha de São Pedro (que,