Estuudo
Diálogo na livraria Moisés, Massahiro e Lívio são amigos desde que se conheceram na faculdade. Moisés esta há pouco tempo trabalhando como estagiário em uma corporação multinacional. Um dia destes, Moisés encontrou em uma livraria seus amigos Massahiro, que é professor de um colégio particular, e Lívio, que também é estagiário em outra grande empresa.
Massahiro: - E então, Moisés, que nos conta de seu novo emprego?
Moisés: - Ah, Massahiro, é uma empresa grande, com atuação no mundo todo, cheia de recursos e benefícios. Como desafio, estou gostando muito. Só que há alguns problemas, que estou precisando discutir com alguém. E vai ser com vocês. Imaginem meus amigos, que nessa empresa há gerentes que acreditam que os funcionários devem trabalhar até tarde, sem horário para sair, em nome da lealdade à empresa.
Massahiro: - Ah, essa historia é conhecida, Pelo que sei, muita gente pensa e age assim. A propósito, há pouco tempo uma revista de negócios publicou um artigo sobre sucesso dos executivos. A recomendação principal era a seguinte: se você quiser fazer carreira, tem que se dedicar totalmente. Você não tem o projeto de se tornar um alto executivo, Moises? Então. . .
Lívio: - Na minha empresa, todo mundo leu esse artigo. Meu chefe, o presidente, pensa desse jeito. Ele acha que o funcionário só pode sair depois do chefe. Não pergunte o que a empresa pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por ela. Massahiro: - Tenha dó, Lívio. Não diga que você leva isso a sério. Eu achei esse artigo uma obra-prima do mau-gosto. Um canto de louvor ao sacrifício pessoal em nome da competitividade de uma empresa que, quando não precisar mais de você, te dá um pé no traseiro. Oh, quanta nobreza.
Lívio: - Escute Massa, se há trabalho para fazer, as pessoas precisam ficar até quando for necessário. Depois, os mais dedicados são recompensados, Sempre foi assim, Pergunte a quem é diretor ou presidente. Só faz carreira quem vive para a empresa.