Turista acidental: um estudo de caso
1 SINOPSE
Carlos Matos é um profissional contábil que trabalha em uma indústria de Calçados DANIZ há 14 anos, sendo 10 anos na função de gerente de compras 10 anos. Ganha salário de 5 mil reais mensais e a direção da empresa está satisfeita com seus serviços, pois o mesmo não deixa peças faltarem no estoque.
Devido sua função está diretamente relacionada com os fornecedores Carlos mantém uma amizade pessoal com todos eles, costumando até adquirir peças para estoque, quando aqueles estão com dificuldades para faturar. No Natal de 2010, Carlos recebeu de presente duas passagens aéreas para Paris, ida e volta, em vôos em primeira classe, dadas por Tadeu, gerente de vendas da VULCAN, fornecedora de borracha para sapatos, principal fornecedora da ARRETA. Carlos de imediato foi até seu diretor de compras, onde salientou que estava indeciso sobre a utilização ou não da passagem, tendo em vista ser ela presente de um fornecedor.
O case tem como intuito discutir se é ou não antiético Carlos aceita as passagens, mesmo que seu diretor tenha o parabenizado pela comunicação do fato, pois o considera um gerente de confiança. Contudo, o diretor não sabe que opinião pode dar na medida em que a empresa DANIZ não tem um Código de Ética Empresarial
2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS PROBLEMAS
A ausência de um Código de Ética Empresarial
Pela situação ocorrida na empresa DANIZ pode-se ressaltar que é de grande importância o Código de Ética Empresarial, pois diante das exigências do mercado uma empresa que está atuando há 14 anos não possuir um código que evidenciem como devem agir mediante tais situações, deixa em risco a imagem da empresa.
Portanto, as organizações cada vez mais deverão focar em valores, que constituem a base das práticas organizacionais e dos programas de ética empresarial e de responsabilidade social. Ou seja, desenvolver suas atividades de forma socialmente responsável. O código de ética empresarial é