Estagio

A Diminuição Global do Ozônio Estratosférico Houve , durante os anos 80, uma diminuição geral de vários números percentuais na concentração de ozônio em estado estacionário na estratosfera sobre áreas não-polares, e uma diminuição adicional a curto prazo mais importante entre 1992-94. A maior quantidade dessa depleção ocorre sobre regiões setentrionais de latitude intermediaria. Os cientistas trabalhariam mais arduamente buscando a origem dessa depleção de ozônio em latitudes intermediárias do que no caso das regiões polares. Como na Antártida, quase toda a perda de ozônio nas regiões não-polares ocorre na estratosfera inferior. Alguns cientistas têm especulado que as reações que levam a destruição do ozônio poderiam ocorrer não apenas sobre os cristais de gelo, mas também nas superfícies de outras partículas presentes na estratosfera inferior. Em particular, as reações podem ter lugar sobre gotículas liquidas frias que consistem principalmente de ácido sulfúrico existentes na estratosfera inferior em todas as latitudes. As temperaturas das gotículas líquidas devem ser baixas o suficiente para permitir a absorção de HCl gasoso, ou a reação não terá lugar. Sempre está presente uma pequena quantidade residual de ácido, devido à oxidação do gás sulfeto de carbonila, COS, um composto de ocorrência natural que sobrevive o tempo suficiente para alcançar a estratosfera. Porém, a fonte dominante, embora irregular, de H2SO4 nessas altitudes é a injeção direta na estratosfera de gás dióxido de enxofre emitido pelos vulcões, seguida da oxidação do gás para o ácido. A outra reação relevante que tem lugar na superfície das gotículas de ácido sulfúrico resulta em uma certa desnitrificaçao do ar estratosférico. A maioria do NO2 que normalmente estaria disponível para fixar o monóxido de cloro sob a forma de nitrato, ClONO2, torna-se não-disponivel para este propósito, e, por essa razão uma maior proporção de átomos de cloro ocorre na forma