Estudos
Numa tarde de quinta – feira, em Londres, no ano de 1982, recebi um telefonema do delegado da cidade, ele solicitou que eu fosse imediatamente até a delegacia. Ao chegar lá ele me entregou a investigação de um caso, a morte de Roberto Calvi.
Quando cheguei ao local do crime comecei a imaginar o motivo daquele assassinato.
Pensei que ás vezes poderia ter sido algum colega de trabalho que o invejava o cargo, pois Roberto Calvi exercia um trabalho importante – trabalhava com as finanças do vaticano – mais depois parei e novamente pensei, uma morte tão bem elaborada como aquela não poderia ter sido efetuada com a ação de uma só pessoa.
Como já era tarde fui para casa. No caminho, vi a viúva de Calvi, ela estava nervosa, abalada, achando estranho, decidi segui – lá, sem que percebesse a minha presença, ela entrou em uma casa sombria, aparentemente abandonada, novamente achei estranho – o que faria aquela mulher aquela hora do dia em uma casa abandonada – aproximando – me mais do local encontrei junto a ela um homem, o qual trabalhava com o falecido Roberto Calvi.
O homem que ali estava era o sucessor de Calvi em seu trabalho, ligando as coisas percebi o que havia acontecido, e que, acabava de solucionar aquele mistério. Com a morte de Roberto Calvi o homem que se encontrava com a sua mulher, assumiria o lugar seu lugar no serviço, enquanto a mulher ficaria com toda a fortuna deixada pelo marido, que não tinha filhos e que era riquíssimo.
No mesmo instante chamei o delegado e pedi que fosse ao local. A mulher de Calvi e seu cúmplice foram levados para a delegacia e lá a mulher, prestando seu depoimento, confessou a verdade.
Eu estava certo, realmente foram a mulher de Calvi e o seu colega trabalho que mataram “O Banqueiro de Deus” – assim chamado Roberto Calvi – a única coisa que eu ainda não sabia e que mudava um pouco a história é que os dois assassinos eram amantes.
No depoimento a mulher contou que ela e o colega de seu marido,