Estudos
A natureza no Brasil tem sido agredida desde o inicio de sua colonização. A faixa litorânea foi a primeira a ser atingida. A mata atlântica teve mais de 90% de sua área original derrubada para o estabelecimento de cidades, da atividade agropecuária e, posteriormente, do parque industrial brasileiro.
Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta. Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território. Os problemas ambientais de âmbito nacional (no território brasileiro), relacionados à degradação da diversidade biológica ocorrem desde a época da colonização, estendendo-se aos subsequentes ciclos econômicos (pau-brasil, cana, café, ouro). Atualmente, os principais problemas estão relacionados com as práticas agropecuárias predatórias, o extrativismo vegetal (atividade madeireira) e a má gestão dos resíduos urbanos.
As grandes cidades brasileiras têm sofrido muito com a degradação do ar atmosférico, dos mananciais e dos solos. De modo geral, esses problemas estão ligados às desigualdades sociais existentes nesses centros urbanos. Acesso a moradia, à coleta e tratamento de lixo e ao saneamento básico, são os principais indicadores