Estudos
Módulo 01
Na prática, o movimento em direção ao surgimento de máquinas pensantes ganhou força quando Pascal 1623-1662 inventou a primeira máquina de calcular e Leibniz 1646-1716 defendeu a possibilidade das máquinas serem capazes de deduzir.
Leibniz entendia que o pensamento humano dotado de estrutura lógica poderia ser reproduzido por uma máquina capaz de executar operações lógicas. A máquina de calcular de Pascal foi considerada por Leibniz e outros pensadores como uma prova de possibilidade da criação de máquinas pensantes e serviu de estímulo para diversos estudos sobre o tema.
Entre os vários pesquisadores se destaca George Boole 1815-1864, matemático e filósofo britânico que desenvolveu a Álgebra Booleana, permitindo um salto evolucionário no desenvolvimento dos computadores e da inteligência artificial.
A Lógica booleana consegue trabalhar com operadores de decisão como o E, OU e NÃO. Estas operações são executadas nos circuitos digitais e podem ser representadas de forma binária através dos sinais zero e um.
Existem diversos pesquisadores igualmente importantes no desenvolvimento da computação e inteligência artificial. É uma lista extensa de colaboradores, Frege, Russel, Wittgenstein, Quine, Carnap, Tarski, Turing, entre vários outros.
A pergunta sobre a possibilidade das máquinas pensarem é encarada de diversas formas ainda hoje. Para alguns, a resposta consiste em um forte não, uma vez que o pensar humano é entendido como algo que está além dos processos de operações lógicas, é um misto de emoções e percepções. Para outros, a resposta é positiva e o argumento se mantém na convicção do raciocínio ser um processo lógico cognitivo.
McCulloch e o matemático Pitts, propuseram em 1943 um modelo matemático para o neurônio, ainda em 1943 o pesquisador Hebb descobriu a plasticidade das sinapses e fundamentou uma explicação para o aprendizado do cérebro.
Tais descobertas motivaram o surgimento de modelos