Estudos Socias Economicos e Ambientais
Essa foi a fase da evolução cultural em que se deu a passagem do ser humano "de parasita a sócio ativo da natureza". Foi uma transformação que levou o homo sapiensa se fixar definitivamente em um local e o adaptar às suas necessidades, tendo por base uma economia produtora. O processo de transformação da relação do Homem com os animais e plantas proporcionou um maior controle das fontes de alimentação.
A condição de nômade começou a ser abandonada com o desenvolvimento da agricultura: plantar alimentos foi um passo decisivo para o domínio da natureza e para o processo de fixação (sedentarização) dos grupos humanos.
Há cerca de 10 mil anos atrás, durante a Pré-história, no período do neolítico ou período da pedra polida, alguns indivíduos de povos caçadores-coletores notaram que alguns grãos que eram coletados da natureza para a sua alimentação poderiam ser enterrados, isto é, "semeados" a fim de produzir novas plantas iguais às que os originaram.
02 **O historiador grego Heródoto (c, 484?-420 a.C.), chamou ao Egito "a dádiva do Nilo". Para os egípcios, o Nilo era uma verdadeira bênção dos deuses sendo considerado sagrado e adorado como um deus, ao qual dedicavam hinos e orações. As chuvas sazonais causavam enchentes que depositavam húmus nas margens favorecendo a agricultura e pecuária; também fornecia água fresca, peixes, aves aquáticas além de servir para o transporte e comércio. Como o nível do rio era inconstante os egípcios desenvolveram diques, barragens e canais