Nas ultimas décadas, inúmero estudo sobre a infância e sua respectiva educação tem sido produzido em diversas áreas dos conhecimentos, pesquisas que tratam da educação infantil abordam desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo das crianças, os espaços e as rotinas a que são submetidas nas instituições educativas, mas, poucos são os estudos que tentam dar conta da construção das identidades de gêneros e identidades sexuais na infância. Nesse trabalho ficou evidenciado que, mesmo de forma não intencional, algumas professoras acabam reproduzido às desigualdades de gênero existentes na sociedade, a partir de concepções essencialistas, enfatizamos aqui a importância de se estabelecer reflexões acerca dos conceitos de corpo, gênero e sexualidade na formação docente que nem sempre se sentem capazes e encorajadas a desenvolver atividades relacionadas ás questões de gênero com as turmas em que atuam, especialmente quando se trata de crianças pequenas. O conceito de gênero trouxe-nos a possibilidade de colocar em discussão as relações de poder que se estabelecem entre homens e mulheres, posicionando-os como desiguais em suas possíveis e múltiplas diferenças e a escola, em geral, não disponibiliza outras formas de masculinidade e feminilidade, preocupando-se apenas em estabelecer e reafirmar aquelas já consagradas como sendo “a” referência. Tudo que se distanciar dela poderá se considerada anormal e desviante. E alem de estabelecer dinâmicas de trabalho baseadas em disputas entre grupos de meninos e meninas. Ao invés de proporcionar atividades que estimulem uma maior interação e cooperação entre atividades que estimulam uma maior interação e cooperação entre crianças dos dois sexos, acabam por rivalizá-las ainda mais. Assim, meninos e meninas agem suas vidas aprendendo que devem estar em mundos ser separados, que suas experiências não devem ser compartilhadas com o que consideram o sexo oposto. Podemos notar o quanto a escola