Estudos sobre plano de redenção
1) O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS
Ao estudarmos O Plano de Redenção, qual deve ser o ponto de partida? Como nós o descreveremos: Não é verdade que a maioria das vezes nossas concepções são erradas porque começamos no lugar errado? Muitas vezes a história da humanidade tem sido interpretada a partir da queda. Se este é o ponto de partida, é muito natural que a história tenha um colorido de Redenção e o Propósito de Deus então seja visto à luz da necessidade do homem ser redimido. É claro que a necessidade de Redenção não deve ter a sua grande importância diminuída, porém não pode tornar-se uma verdade que ofusca também as demais. Às vezes parece que o homem entrou em cena exatamente para que pudesse ser salvo. Desta forma o homem, torna-se importante no propósito de Deus somente pela sua queda e , assim, a redenção é vista como a principal obra de Deus. Mas, quando paramos para pensar, chegamos a uma conclusão, lá no íntimo do coração, que deve haver, com certeza, um “propósito melhor”. Portanto, se começamos com o homem e sua queda, somos levados a conceber que isto é o centro de tudo e, pelo fato de sermos guiados pelo ponto de partida errado, o homem e sua queda, não podemos deixar de chegar a um final errado: o homem e sua restauração. Mas há outros que percebendo esse perigo, partem da comissão dada por Deus a Adão: “ Sede fecundos, enchei a terra e dominai-a (Gn:1:28)”. Partindo deste ponto toda a história é interpretada sob um ponto de vista de governo e de reino. Assim, uma vez que o homem foi criado para governar, ele vê tudo por este prisma e o reino passa a ser o tema central. Ainda ha aqueles que reconhecem a necessidade de começar com Deus ao invés de começar com o homem e assim eles iniciam onde Deus inicia: Gn:1:1 – Deus como Criador. Partindo daí tem-se como resultado a visão de um Deus arquiteto e soberano e tudo o mais girando em torno disto. Porém, mesmo se referindo a Deus como ponto