Estudos da emo o e questoes de genero

Universidade Estácio de Sá – FIR
Curso de Psicologia
Professora Raissa Falcão
Aluna: Andrea Tarcianna Bezerra Amorim
Matrícula: 201502132028

Atividade Estruturada de Psicologia da Motivação e Emoção

Recife, 02 de junho de 2015

A Relação entre os Estudos da Emoção e as questões de Gênero

Para falarmos sobre essa questão, precisamos abordar algumas teorias que, ao longo da história, foram estabelecendo ou pelo menos tentando instaurar mudanças na conceituação de gênero e princípios que o norteiam.
Há um destaque primogênito para os estudos de gênero da antropóloga norte– americana Gayle Rubin, onde, em seu ensaio O Tráfico de Mulheres: Notas sobre a Economia do Sexo, na década de 70, ela explana a sistematização de ideias já existentes sobre a utilização em se tratanto do sexo feminino, porém, trazendo elementos novos que se tornaram primordiais para a compreensão desse conceito. Seu maior interesse era na origem da opressão e subordinação feminina, numa busca por uma sociedade mais igualitária. Ou seja, para ela, achando-se a gênese, ficaria mais fácil reverter-se a coerção. Para tal, enfatizou o papel da dicotomia sexo|gênero, o que transformava a mulher num produto “domesticado”: “Compreendo o sistema sexo\gênero como produto de atividade humana histórica, que envolve muito mais que relações de procriação, no sentido de que organizam socialmente hierarquias e convenções sobre os sujeitos e suas possibilidades sexuais” (1993). Para Rubin, sexo seria a matéria-prima, enquanto o gênero deveria ficar aberto às mudanças sócio-históricas. Assim, foi dado um grande passo em direção à desnaturalização da desigualdade de gênero.
Joan Scott, também estadunidense, no fim da década de 80, chama a atenção para o conceito de gênero, o qual iria além de uma mera descrição, pois haveria a necessidade de se pensar em outros elementos envolvidos, tais como linguagem e símbolos, saindo do protótipo feminino\masculino, mulher\homem.
Nas décadas de 80 e 90,