Estudo
Os gregos acreditavam que o corpo e a alma se complementavam. Duas cidades gregas ganharam destaques com a construção de modelos políticos, sociais e culturais: Atenas e Esparta. Para os espartanos, o essencial era a formação do guerreiro, Essa proposta era comum entre a sociedade Espartana como também a política da eugenia, no entanto, para Esparta a educação não era tão importante quanto à formação dos guerreiros. A cidade de Atenas era um modelo democrático onde as práticas educacionais contribuíam para a formação integral, valorizando a formação intelectual e sua contribuição para a vida em sociedade. No século VI e V a.C. surge um novo ideal de educação denominado Paidéia, que formava o homem em várias esferas além de lhe atribuir uma identidade cultural e histórica. Esse processo educacional era acompanhado por escravos que se chamavam paidagogos, todo esse processo era destinado às crianças ricas, já os mais pobres eram estimulados a aprender um ofício. Platão acreditava que o homem era dividido em corpo e alma. Sócrates acreditava que os cuidados com a alma eram mais importantes do que o cuidado com o corpo. Já Aristóteles acreditava que o corpo e alma formavam um só, e discordava de Platão dizendo que o mundo sensível não estava separado do inteligível. Sócrates, Platão e Aristóteles, apesar de não compartilharem das mesmas concepções sobre homem e mundo tinham em comum a crença nas dicotomias: corpo e alma, corpo e mente. E é a dicotomia platônica que fornece os princípios norteadores de nossa sociedade