estudo
Perguntar e buscar são precisamente a raiz de toda a atividade do homem: o compreender, decidir e fazer humanos tem a estrutura de resposta a uma questão. O homem torna tudo questionável: o seu perguntar não pode terminar nem se esgotar. Esta constatação experiencial mostra que o perguntar ilimitado constitui a dimensão ontológica fundamental do homem. Os verdadeiros sábios buscam verdades e por mais difícil que seja encontrá-las nunca desistem. Em nossas vidas também devemos procurar nossas respostas e é importante conhecermos o que foi dito em outras épocas para que possamos formar uma opinião própria. A única coisa de que precisamos para nos tornar bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas. Os grandes sábios são comparados a uma criança, pois tanto um quanto o outro ainda não se acostumaram com o mundo e não pretendem se acomodar com as coisas. O diálogo é um dos exercícios que devemos praticar para a busca da sabedoria, pois assim nos são apresentadas opiniões sobre o que questionamos e assim somos forçados a elaborar as próprias ideias. O homem sábio deve saber perguntar, ter inteligência e discernimento. A imaginação é um dom notável, mas é muito mais notável aquele que sabe perguntar bem e entender o que é colocado. Capacidade e grandeza se medem pela virtude e não pela sorte. O sábio estima todos, pois reconhece o que há de bom em cada um e sabe como custa chegar ao verdadeiro conhecimento.
Vivemos em uma sociedade que cada vez mais o ser humano está anulando a si mesmo, onde o egocentrismo e o egoísmo são a sua base. É preciso que reconheçamos o outro como ser humano, como pessoa, pois se não reconhecemos o outro como ser humano, jamais vamos respeitá-lo. Infelizmente, vivemos num mundo, onde o homem perdeu o encanto, deixou de admirar-se, de espantar-se, de maravilhar-se com as