Estudo ZICA de Pato
Criptococose: padrões anatomopatológicos e lesões anatomopatológicas.
R: O Criptococcus neoformans possui forma de levedura e cápsula gelatinosa. Pulmão é o local primário de infecção, mas o comprometimento pulmonar é geralmente brando e assintomático (pode formar um granuloma pulmonar solitário). Principais lesões são no SNC, com formação de massas gelatinosas nas meninges (lesões em bola de sabão). Em pessoas imunossuprimidas pode acometer pele, fígado, baço, suprarrenal e ossos. Em pessoas não imunossuprimidas ou com doença prolongada podem induzir uma reação granulomatosa crônica (composta de macrófagos, linfócitos etc).
Paracoccidioidomicose: padrões anatomopatológicos e lesões anatomopatológicas.
R: O agente é o Paracoccidioides brasiliensis, um fungo dimórfico. Acomete pulmão (lesão em asa de borboleta), baço, figado, suprarrenal, linfonodos, ossos e laringe. Lesões são caracterizadas por processo inflamatório granulomatoso (histiócitos, células gigantes e fungo no meio formando lesões em roda de leme). Pode haver necrose.
Leishmaniose: padrões anatomopatológicos, lesões anatomopatológicas e quadro clínico.
R: Existem quarto tipos de lesões causadas por Leishmania em humanos: cutânea, visceral, muco-cutânea e cutânea difusa.
Na Leishmaniose visceral, os parasitas invadem macrófagos, causando doença sistêmica intensa com quadro de hepatoesplenomegalia, linfoadenopatia, pancitopenia, febre e perda de peso. Fígado se torna fibrótico. Células fagocíticas encontram-se aumentadas e repletas de Leishmania, o que torna o hospedeiro mais susceptível a infecções bacterianas secundárias.
Na Leishmaniose cutânea, forma mais branda e localizada de leishmaniose, ocorrem úlceras na pele exposta. A lesão se inicia como uma pápula, evoluindo para uma úlcera rasa com bordas elevadas. Microscopicamente, apresenta lesão granulomatosa com muitas células gigantes e poucos parasitos.
Toxoplasmose: padrões anatomopatológicos, lesões anatomopatológicas