Estudo sobre 1a e 2 a aos corintios
A Cidade de Corinto - Grécia
A cidade surgiu na Era Neolítica, aproximadamente em 6.000 a.C. De acordo com o mito, foi fundada por Corintos, um descendente de Hélios, deus do Sol. Outras versões sugerem que a cidade foi fundada pela deusa Éfira (antigo nome da cidade), uma filha do titã Oceano.
Corinto foi uma das mais florescentes cidades gregas da Antiguidade Clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o período arcaico da história da Grécia. Desde aqueles tempos, Corinto experimentou um notável desenvolvimento comercial devido à sua localização. Após anos de guerras de resistência ao domínio persa e de lutas entre os gregos pela hegemonia na península, quando chegou a ser rival de Atenas e de Esparta, Corinto, tal como as demais cidades independentes da Grécia, veio a fazer parte do Império Macedônio de Alexandre, o Grande.
Em 146 aC., após uma rebelião, Corinto veio a ser destruída pelos romanos. Porém, cem anos mais tarde, em 46 aC., Júlio César decidiu reconstruí-la, tornando-se assim a capital da província romana da Acaia.
Na época de Paulo, contava com 500 mil habitantes, sendo 2/3 escravos.
Corinto tinha um local chamado Acrocorinthus onde ficava um templo da deusa Afrodite com cerca de mil prostitutas cultuais (hieródulas), sendo muito comum a prática de orgias.
A cidade era universalmente conhecida pela sua imoralidade. O termo “menina coríntia” era sinônimo de “prostituta” e “corintianizar” significava levar uma vida imoral. Nas comédias gregas, “coríntio” era ocasionalmente a designação dada aos bêbados. Estas condições lançam alguma luz sobre as referências que Paulo faz à imoralidade no mundo pagão, nas suas duas cartas aos Coríntios.
A Evangelização em Corinto
Paulo chegou em Corinto pelos anos 50/51, vindo de Atenas (At 17,32) em sua segunda viagem missionária. Permaneceu nesta cidade até a primavera do ano 52, ao chegar à cidade, Paulo foi morar com Áquila e Priscila (At 18,2), negociantes de