Estudo shell

O cenário é a visão integrada do futuro que visa contribuir para a tomada de decisões no presente enquadrando decisões estratégicas das variáveis críticas do meio envolvente no futuro e as suas implicações para a empresa. A Shell foi uma das empresas pioneiras na utilização do planejamento por cenários (“scenario planning”) no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 como ferramenta para ajudar os Gestores a planejarem para o futuro, ou melhor, para diferentes futuros possíveis. A construção de cenários se deu devido os gestores basear-se suas decisões através de modelos mentais, fruto de experiências anteriores o que porventura negligenciava variáveis importantes, causas como o ambiente em constantes transformações económicas, políticas e avanço tecnológico a necessidade de utilizar instrumentos que auxiliam a tomada de decisão e meios de avaliar os riscos e antecipar os momentos - chave de mudança. A partir de 1965, a Shell adotou um processo de planejamento que integrava toda sua cadeia produtiva nos seis anos subsequentes. Em 1967, Pierre Wack, executivo da companhia, verificou que seis anos era pouco tempo para o tipo de negócio da corporação devido ao longo período de maturação de seus investimentos, e iniciou um estudo detalhando as perspectivas da Shell em 2000. Foi graças a este estudo que a Shell reagiu rapidamente ao choque do petróleo em 1973, o que a transformou em uma das líderes mundiais em seu mercado. A partir daí a Shell começa a enxergar os cenários não como projeções ou preferências, ela os enxerga como sendo possíveis alternativas de futuro. Os cenários são traçados para que os ajudem a confrontar suas premissas atuais e futuras (pseudo verdades e crenças fortes) com o contexto em que a empresa desenvolve(rá) seus negócios. Um dos seus principais subsídios e importância para os negócios não está no fato deles (cenários) proverem respostas, mas sim pelo fato deles estimularem o questionamento. Em 1972, o