Acidente shell
Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação
RELATÓRIO AMBIENTAL SOBRE O CASO SHELL
Anhanguera Educacional
2014
Introdução
Mais de 1000 colaboradores foram afetados por substâncias tóxicas em uma fábrica de agrotóxicos em Paulínia – SP. Essa fábrica pertenceu por vários anos a Shell e no ano de 2001 foi vendida para a Basf, porém assim que isso ocorreu, a Shell fez uma denúncia ao Ministério Público sobre uma contaminação do solo da região.
No ano de 2007 o Ministério Público entrou com processo contra as duas empresas pela contaminação do solo e pelo descaso com os funcionários que foram prejudicados. Foi feito um acordo, a Shell e a Basf tiveram que pagar uma indenização de R$ 200 milhões.
Medidas preventivas e corretivas
A princípio a Shell deveria ter feito uma análise da área onde a fábrica seria instalada, verificando a situação do solo, se havia riscos de contaminação, à saúde, moradias próximas ao local, etc.
Após isso a empresa teria estudar maneiras de impedir a contaminação do solo como no caso do Aterro da Palestina, onde foram realizados estudos minuciosos a fim de evitar qualquer impacto ambiental. Meios de impermeabilização do solo, tratamento da água e resíduos, estudo geológico das proximidades, entre outros. Em relação aos funcionários, estes deviam ter trabalhado devidamente equipados evitando assim o contato com as substâncias e deviam ter sidos avisados previamente do alto risco de contaminação e o quão, tais produtos eram cancerígenos.
A Basf também deveria ter feito uma análise antes de realizar a compra, verificando se a fábrica estava de acordo com as normas. Se caso não tivesse poderia exigir que a Shell entregasse assim ou mesmo não incluí-la na compra, já que a Basf na verdade comprou todo setor de agrotóxicos da Shell.
Conclusão
Podemos dizer que o caso Shell/Basf foi uma sucessão de erros que gerou todo esse desastre.
Uma região contaminada, centenas de pessoa afetadas por descuido e descaso dessas