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ÁREAS CONTAMINADAS E A GESTÃO DO PASSIVO AMBIENTAL: ESTUDO
DE CASO SHELL PAULÍNIA
Daniela Gerdenits 1 ; Raquel Carnivalle Silva 2 ; Ricardo Penteado Ferreira 3 ; Wilson
Roberto Leme de Godoy 4
1
Mestranda em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente. Centro Universitário
Senac. Av. Eng. Eusébio Stevaux, 823. 04696-000 São Paulo – SP – Brasil. danigerdenits@yahoo.com.br 2, 3, 4
Mestrandos em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente. Centro
Universitário Senac.
RESUMO
A indústria química é o ramo que mais cresce entre as empresas, pelo uso de seus produtos e processos tanto internamente como para servir outros setores econômicos. A geração de resíduos torna-se uma consequência inevitável, contribuindo para o surgimento das áreas contaminadas. O acidente químico da Shell na cidade de Paulínia
(SP), confirmado em 2001 por diferentes relatórios, caracteriza-se por uma contaminação crônica, que por suas características não possibilita um diagnóstico final às áreas e aos seres vivos contaminados. Por envolver substâncias poluentes persistentes (Drins), notase que a “herança” permanece. Pessoas foram retiradas de suas residências, adoecem e morrem por causa da contaminação e até hoje sofrem, reivindicando por seus direitos ainda ignorados. A situação serviu de alerta, mas não implicou mudança geral de comportamento de grandes empresas, pois outras contaminações ainda ocorrem. São consequências de descaso ao país e desrespeito às suas leis, por mais frágeis que estas sejam. Palavras-chave: