Socioambiental
Introdução
O ambiente natural sempre foi modificado pelo homem, para sua vivência. Devido a sua facilidade de adaptação, por meio de um trabalho consciente e deliberado, o homem vem modificando sistematicamente o ambiente natural desde o começo da humanidade. É curioso que há mais de 8000 anos, o homem passa a dominar de acordo com Dias (2011) as técnicas de plantio e domesticação de animais, que permite a fixação em um espaço geográfico e o surgimento de pequenas aglomerações (vilas, bairros e cidades).
No entanto, o homem também vem degradando sistematicamente o ambiente natural em que está inserido. De acordo com Hobbes (cientista político), por não ter predadores naturais, o homem se torna o próprio predador ou “lobo de si mesmo”. Essa visão pessimista desse cientista político anuncia a natureza autodestrutiva do ser humano.
Criação do Ambiente cultural: o processo de urbanização
O homem também passa a criar o seu próprio ambiente cultural, materializado em artefatos que são as cidades, as obras e monumentos, dentre outros. A civilização romana por exemplo (que durou 12 séculos) é um exemplo desse período de urbanização, desmatamento e espoliação de recursos naturais para construção de arenas, cidades, etc. De acordo com Dias (2011), nota-se pouco a pouco a utilização insustentável de recursos naturais.
Revolução Industrial
A revolução Industrial, que se inicia no século XVIII, além da geração de riquezas, trouxe também o desgaste do ambiente natural, por meio de: utilização extrema de recursos naturais não-renováveis; desflorestamento e contaminação industrial; doenças em geral; concentração da população; poluição, etc.
De acordo com Thomas R. Malthus (1766-1834) apud Dias (2011, p.7), “o poder da população é infinitamente maior que o da terra para produzir a subsistência do homem”.
Assim, os séculos XIX e XX significaram o desaparecimento de grande parte das floretas em