Estudo gerais dos gases
As substâncias quando no estado gasoso, suas moléculas se distanciam muito uma das outras, o que dificulta bastante as interações. Assim há um choque constante contra as paredes do recipiente que as contém; este movimento contínuo e desordenado exerce sobre as paredes determinada força por unidade de área, ou seja certa pressão. Um aumento na temperatura provoca um aumento da energia cinética média das partículas (maior número de choques), conseqüentemente, aumento na pressão. No entanto, essas características correspondem a gases ideais ou gás perfeito, pois nos chamados gases reais há interações intermoleculares que diferenciam suas características. Quando estudamos um gás, devemos medir e estabelecer relações entre as seguintes propriedades: pressão (P); volume (V); temperatura (T) e quantidade de matéria, que é indicada pelo número de mols (n). Isso porque são estas propriedades que definem o estado físico de uma substância, ou seja as condições que se encontra essa substância. A pressão (P) que um gás exerce é resultado dos choques de suas partículas contra as paredes do recipiente que o contém. Ouvimos muito essa palavra quando falamos em medir a nossa pressão, mas a pressão que medimos no nosso corpo é a pressão arterial e não a pressão que estudaremos agora.
Existe também a pressão atmosférica, um importante fator vital que foi "descoberto" por Torricelli. O volume (V) ocupado por um gás corresponde ao volume do recipiente que o contém. As relações entre as unidades de volume mais comuns são:
1m3 = 1000L 1dm3 = 1L 1L = 1000cm3 = 1000 mL O volume molar já não é um dos fatores que, se variados, influenciam no seu comportamento, mas sim um importante fator no estudo de um gás e de seu comportamento. Normalmente nos cálculos matemáticos envolvendo gases, utiliza-se a temperatura (T) na escala Kelvin. A quantidade de matéria (n) corresponde ao número de mols de um gás