Estudo Dirigido Psicologia Escolar
1) Qual é a lógica subjacente a “pedagogia da repetência” e qual é sua conseqüência real?
R: Acredita-se que o aluno repetente tem a oportunidade de refazer a série e aprender o que não aprendeu. Na realidade, contudo, não é bem o que ocorre, pois a repetência abre espaço para que o aluno seja estigmatizado e visto como repetente ou deficiente em relação aos demais.
2) O que mudou e o que não mudou com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 no cenário educacional brasileiro?
R: A lei de diretrizes e bases da educação foi um instrumento para responsabilizar mais diretamente Estados e Municípios na elaboração e implementação de política visando enfrentar os baixos índices de rendimento escolar. Com essa lei, houve uma queda vertiginosa nos índices de repetência. Entretanto, a lei não obrigou a qualidade do ensino oferecida pelas escolas públicas, o qual ainda permanece muito abaixo do mínimo esperado para um ensino de qualidade. Os índices de aprovação não significam, portanto, aquisição de conhecimento.
3) Comente a seguinte afirmação: “O encaminhamento de crianças que se encontram no inicio do processo de alfabetização pode caracterizar a existência de um conjunto de expectativas escolares em relação ao aluno ingressante. Assim, qualquer aluno que se desvie desse padrão preestabelecido pela escola passa a ser visto como um problema potencial, necessitando de um atendimento preventivo” (p. 25).
R: De acordo com a afirmativa, é esperado pela escola que o aluno se encaixe nos padrões impostos por ela e siga exatamente o que a escola propõe (aprenda o que se tem que aprender, comporte-se da maneira que deve se comportar, etc). Sendo assim, quando o aluno está fora dessa normativa, é logo enquadrado como um “aluno-problema” e encaminhado para um psicólogo ou psicopedagogo.
4) Que críticas podemos fazer a atitude diagnóstica escolar de perfil