Estudo dirigido GRAMÁTICA GERATIVA: ASPECTOS HISTÓRICOS E PERSPECTIVAS ATUAIS.
1 – Como pode ser explicado o “empirismo” da visão estruturalista de gramática? (p.25)
O empirismo é uma corrente filosófica que afirma que os conceitos são criados somente através da experiência. A linguagem deveria, então, ser analisada como um dado da experiência. O objetivo maior dos estruturalistas norte-americanos era descrever as línguas indígenas, em um intuito de preservar línguas em perigo de extinção. Deste modo os dados linguísticos eram observáveis pois faziam parte de uma comunidade linguistica, no caso, dos indígenas, daí o caráter antropológico, e empírico, dessa corrente de estudos linguísticos.
2 – O que seria um antimentalismo dessa corrente? E como essa postura contrasta com o mentalismo do programa gerativista? (p.25)
O antimentalismo decorre da visão empírica explicitada na questão número 1. Como os dados linguísticos deveriam ser observáveis, a mente não poderia ser objeto de estudo, dado seu caráter abstrato. Em contrapartida, os Gerativismo busca uma Gramática Universal, uma maneira de explicar todas as línguas, através, primeiramente, de regras que poderiam ser aplicadas a todas as línguas. Para isso, privilegia a Competência, o conhecimento que o falante tem sobre a língua. Ao escolher fazer uma explicação dos mecanismos da linguagem, os gerativistas recorreram a uma postura intuitiva, explicando os fenômenos mentais próprios da linguagem e é por isso que a Gramática Gerativa é explicativa e não descritiva como o modelo estruturalista.
3- De que modo o experimento behaviorista (elefante e criança) difere do experimento de Berko (1958)? O que cada um quer provar? (p.26)
Os estruturalistas não desenvolveram uma teoria de aquisição da linguagem própria, separada da Psicologia e por isso utilizou dos conceitos e da metodologia do Behaviorismo, teoria que marcava a Psicologia da época. O experimento behaviorista