Estudo de um toque de clássicos
Introdução de “Um toque de clássicos”: 1) As autoras apontam para o avanço do capitalismo e a desestruturação do antigo regime, precedido pelas novas crenças e princípios adotados pela população. A dinâmica do capitalismo que ia surgindo provocava também um processo de transformação social, em que iam sendo excluídos os estamentos tradicionais. Paralelamente nasce o proletariado que é pressionado por uma maior participação politica. Nesse cenário crescem os números de indústrias mudando a paisagem e a rotina dos trabalhadores que passam a trabalhar até 16horas. A população gradualmente insere se, adapta e cria uma nova forma de vida, construindo uma nova fase da história. 2) O tempo social é caracterizado pela rotina das pessoas. Antes da industrialização ela era regulada pela natureza, por exemplo, dormir quando escurece. Depois, o ritmo é imposto, por exemplo, jornadas de trabalho de 16horas. Com relação a questão do tempo social o texto aborda principalmente a questão dessa perda de controle do tempo e a disciplina exigida. 3) A crença de que a razão é capaz de captar a dinâmica do mundo material (racionalismo) e de que a lei natural pode ser descoberta espontaneamente (empirismo) vai ganhando força e deteriorando os velhos princípios de autoridade, mesmo os mantidos pela Igreja católica. O iluminismo dá um impulso para que o modo sociológico de investigar e interpretar a realidade social se tornasse possível. A geração desse conflito entre tradição e a razão proporcionada pelo racionalismo, empirismo e iluminismo traz a experiência da modernidade. 4) Segundo o texto, com a formação da sociedade e das leis e o surgimento dos governantes os seres humanos perdem a liberdade porque as leis nem sempre são obedecidas, estão sujeitas a imperfeições, paixões, ignorâncias e ao erro. A liberdade é entendida como “o direito de fazer tudo quanto as leis permitem” e se um cidadão pudesse fazer o que elas proíbem não se teria mais liberdade