Estudo de Litíase do Trato Urinário
Tipos de Cálculos:
• Cálcio: 80% dos casos. Pode ser causado por hipercalciúria tipo absortiva, renal, reabsortiva e idiopática. São radiopacos.
• Ácido Úrico: 10% dos casos. Geralmente causado por hiperuricosúria com precipitação dos cristais em urina ácida. adiotransparentes.
• Fosfato de Magnésio e Amônia (estruvita ou cálculo infeccioso): 5% dos casos. São cálculos coraliformes com bactérias produtoras de urease. A urina fica com Ph alcalino e o cálculo é de baixa densidade, sendo pouco visível ao Rx.
• Outros Tipos: 5%.
Os maiores promotores da litogênese são: hipercalciúria, hiperuricosúria e hiperoxalúria. Alguns de seus inibidores são: cinética urinária, citrato e magnésio.
Quadro Clínico:
O quadro clínico da litíase urinária depende da localização do cálculo, podendo ser:
• Rins: maioria das vezes assintomático; podendo causar dor quando ocorre obstrução da junção pieloureteral ou infundibulo calicial; hematúria; pielonefrite obstrutiva; insuficiência renal.
• Uretér: cólica renal com irradiação para região abdominal anterior e genitália; náuseas e vômitos; hematúria e polacíuria.
• Bexiga: geralmente infeccioso, secundário a obstrução infra-vesical com elevado resíduo pós-miccional. Pode ocorrer interrupção súbita do jato urinário; hematúria, disúria e polaciúria
• Uretra: dor e retenção urinária aguda, algumas vezes palpáveis.
Diagnóstico:
• Rx de abdome: permite identificação do cálculo em 70% dos casos e pode apresentar falhas em casos de cálculos radiotransparentes, gases intestinais, estruturas ósseas e flebolitos.
• Ultrassonografia: visualiza com clareza o rim e a bexiga, e com dificuldade o uretér.É possível identificar cálculos na junção ureterovesical e pieloureteral. Tem como sinal patognomônico de cálculo a sombra acústica posterior, além disso, a dilatação pielocalicial é um sinal indireto. Geralmente só são identificados cálculos com tamanho superior à 0,5cm.
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