Estudo de Coorte
Os indicadores são medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do desempenho do sistema de saúde.
Devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde. A construção de um indicador é um processo cuja complexidade pode variar desde a simples contagem direta de casos de determinada doença, até o cálculo de proporções, razões, taxas ou índices mais sofisticados, como a esperança de vida ao nascer.
A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em sua formulação (freqüência de casos, tamanho da população em risco etc.) e da precisão dos sistemas de informação empregados (registro, coleta, transmissão dos dados etc.).
Um importante avanço na produção do IDB foi a introdução de instrumento de orientação técnica ao usuário, que esclarece os conceitos e critérios adotados na Ripsa para os indicadores. Por recomendação da Terceira OTI (1997), cada indicador esta definido em uma ficha de qualificação padronizada que dispõe sobre as seguintes características:
Conceituação: informações que definem o indicador e a forma como ele se expressa, se necessário agregando elementos para a compreensão de seu conteúdo.
Interpretação: explicação sucinta do tipo de informação obtida e seu significado.
Usos: principais finalidades de utilização dos dados, a serem consideradas na analise do indicador.
Limitações: fatores que restringem a interpretação do indicador, referentes tanto ao próprio conceito quanto as fontes utilizadas.
Fontes: instituições responsáveis pela produção dos dados utilizados no calculo do indicador e pelos sistemas de informação a que correspondem.
Método de cálculo: formula utilizada para calcular o indicador, definindo os elementos que a compõem.
Categorias sugeridas para análise: níveis de desagregação definidos pela sua potencial contribuição para interpretação