Estudo de comunidade
Integração Horizontal e Vertical, a Nível de Estado
Devido a evolução da aplicação, se iniciou a institucionalização do processo de desenvolvimento de Comunidade nos órgãos de Bem-Estar do Estado e de alguns municípios.
Essas entidades assumiram como abordagem estratégica a educação, a mobilização e a organização de instituições. Os trabalhos com as comunidades se apresentavam como "sistemas fechados" com os planos sendo elaborados para cada área isoladamente, sem vinculação ou articulação com o sistema global.
Surge uma nova fase do processo à procura de estratégias mais adequadas a sua operacionalização, na qual a integração se realiza na horizontal e vertical.
Para ilustrar essa fase será apresentada a experiência realizada pelo PAIS (programa de Ação Integrada de Serviços) ligado a Assessoria Social do Governo do Estado do Paraná, que procurou realizar, no período de 1965/1970, a nível estadual, a integração horizontal e vertical dos programas e serviços realizados a nível das comunidades.
Previu uma ação a longo prazo que abrangesse o Estado, adotando como referência para seu planejamento, a regionalização do Estado, elaborada pela então Comissão de Planejamento do Estado do Paraná (PLADEP), que caracterizou 16 regiões-programa e definiu municípios-pólo ou núcleos de irradiação, em cada uma dessas regiões.
Com base nesses dados, as metas para a primeira etapa de ação definidas foram a implantação e implementação do trabalho integrado em todos os municípios-sede dessas regiões, que a longo prazo, se desmembrarão em outros polos, formando uma sede, cobrindo todo o Estado.
Por ser de grandes dimensões, demandava um longo prazo de ação, tendo sido interrompida ao se aproximar do primeiro terço, quando o Programa foi encerrado no seu quarto ano de trabalho, período até o qual já abrangia 5 sedes da região; Curitiba, União da Vitória, Cruzeiiro do Oeste, Porecatu e Maringá, e se encontrava em fase de estudo de área e