Estudo de caso

801 palavras 4 páginas
A nós, professores e professoras, portanto, cabe contribuir para que nossos alunos imaginem, criem, analisem, inventem, para que realmente se efetive nele uma aprendizagem de qualidade. Que venha a formar um cidadão que não tenha medo de se colocar diante de uma situação que não lhe é satisfatória, criticando, opinando, se impondo. Entre as paredes de uma sala de aula percebemos as frágeis, mas evidentes, tentativas bem intencionadas que um professor faz para se aproximar dos alunos. Algumas alcançam êxito e promovem momentos de aproximação; outras promovem conflitos que evidenciam a relação de poder entre professor e aluno, configurando a perversão dentro do sistema de ensino. Todos os indivíduos constroem sua identidade vinculada a uma determinada cultura, constituída de valores, hábitos e costumes. O professor, antes de desempenhar o papel de ensinar, tem uma identidade própria, formatada por valores e costumes específicos. Na sala de aula, ele apresenta uma posição de superioridade em relação aos alunos na medida em que ensina e impõe padrões de conduta. A Teoria da Psicologia Analítica concebe o processo de aprendizagem como arquetípico - os arquétipos funcionam estabelecendo determinados relacionamentos nas mais diversas culturas. A intenção de ensinar pode ser considerada um padrão universal na medida em que as figuras de mestre e aprendiz são constantes. Para que as sociedades se desenvolvam de forma relativamente organizada, os indivíduos precisam desempenhar seus papéis sociais de maneira polarizada. Nas relações de aprendizagem, o professor se identifica como detentor do conhecimento e o aluno, como aquele que receberá o conhecimento transmitido. Esta é a ordem natural dos fatos, no entanto, caso esta identificação seja exagerada, alguns problemas ocorrerão. O professor pode ser considerado um porta-voz da cultura vigente, aquele que tem o dever de promover o ensino, no entanto, em oposição à postura de intocável que o leva a cometer

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