Estudo de caso
A doença de Alzheimer é a mais freqüente doença neurodegenerativa na espécie humana. Trata-se de uma doença que acarreta alterações do funcionamento cognitivo (memória, linguagem, planejamento, habilidades visuais-espaciais) e muitas vezes também do comportamento (apatia, agitação, agressividade, delírios, entre outros), que limitam progressivamente a pessoa nas suas atividades da vida diária, sejam profissionais, sociais, de lazer ou mesmo domésticas e de auto-cuidado.
Descoberta em 1907 por Alois Alzheimer (Groisman, 2002), esta tem vindo a ser alvo de inúmeros estudos relativos às suas origens e progresso. Apesar de não constituir uma patologia normativa ao processo de envelhecimento, a doença de Alzheimer é tipo de demência mais comum nos países desenvolvidos (Marksteiner, & Schmidt, 2004). Segundo a Organização Mundial de Saúde (2004; cit. por Falcão & Dias, 2006), esta patologia surge independentemente da raça, nível socioeconômico, etnia e região geográfica, afetando cerca de 5% da população com idades compreendidas entre os 65 e os 74 anos, registrando-se uma maior probabilidade de desenvolvimento da patologia em indivíduos a partir dos 85 anos.
O tema do trabalho foi escolhido através do estágio realizado no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora na cidade de Caratinga, a partir de um caso de uma paciente com a doença de Alzheimer, no estágio intermediário/avançado. Devido a sua idade, a doença é caracterizada como precoce, sendo hereditária. A doença de alzheimer de acometimento tardio, de incidência ao redor de 60 anos de idade, ocorre de forma esporádica, enquanto que a Doença de alzheimer de acometimento precoce, de incidência ao redor de 40 anos, mostra recorrência familiar. A doença de alzheimer de acometimento tardio e a doença de alzheimer de acometimento precoce são uma mesma e indistinguível unidade clínica e nosológica (Smith, 1999)
O objetivo deste presente trabalho é abordar o tema Doença de alzheimer precoce, as terapias