estudo de caso
A indústria têxtil Roupa Bonita realiza a avaliação de desempenho de seus funcionários. Desde sua implantação, há cinco anos, os resultados da avaliação de desempenho são utilizados como critério para promoção e também para auxiliar no diagnóstico de necessidades de treinamento.
A metodologia desenvolvida pela equipe de RH possui as seguintes características: cada funcionário faz sua própria avaliação (autoavaliação); depois de fazer sua autoavaliação, o funcionário se reúne com a chefia para validação; caso a chefia não valide a avaliação feita pelo funcionário, o RH é acionado para mediar o processo de negociação e fechamento da avaliação; os chefes também são avaliados por suas equipes. Cada funcionário preenche um questionário de avaliação individual e o conceito final é atribuído a partir da aplicação de média ponderada das avaliações de todos os funcionários; os departamentos também são avaliados, nesse caso pelos gerentes e funcionários de outros departamentos que se relacionam mais diretamente. Essa avaliação, entretanto, não representa nenhum impacto na avaliação individual dos funcionários e das chefias; os dados da avaliação de desempenho são analisados pela equipe de RH, que consolida os resultados da avaliação individual, das chefias e dos departamentos em um relatório para a diretoria.
O último processo de avaliação detectou o seguinte: o departamento de estamparia não foi bem avaliado. A equipe de RH detectou que o excesso de atraso nas entregas dos tecidos para o departamento de confecção de camisas, seu cliente interno direto, influenciou negativamente a avaliação; o departamento de controle de qualidade realiza horas extras com mais frequência que as demais unidades da empresa; o pessoal da manutenção está com cinco funcionários desviados de função; a máquina do setor pintura vive quebrando porque os funcionários não fazem uso adequado do equipamento; as costureiras estão desmotivadas com as tarefas que realizam porque as julga