Estudo de caso
BHNS, 23 anos, sexo feminino paciente proveniente do Hospital Regional do Gama D.F. com história pregressa de traumatismo raquemedular (TRM) há 11 anos, apresenta paraplegia ( QUAL ALTURA) de membros inferiores, fístula vesicoperineal.
Paciente segue internada na UTI, com história de sepse de foco urinário e pulmonar, IRA pós cistostomia e hidronefrose não tratada, sedada com midazolam e fentanil á 10ml/h, HV á 80ml/h, em ventilação mecânica. Ao exame: Ramsay 2, normocorada, anasarcada, couro cabeludo íntegro,sem sujidades, pupilas isocóricas e fotorreagentes, mucosa nasal íntegra, com SNE, mucosa oral com ressecamento de lábios, sialorréia intensa, região cervical sem gânglios palpáveis, tórax simétrico, murmúrios vesiculares presentes sem ruídos adventícios, ausculta cardíaca = BNF 2T sem sopro audíveis, sendo cardiomonitorizada, oximetria de pulso continuo, abdome distendido, tenso à palpação e timpânico à percussão, ruídos hidroaéreos presentes, eliminações fisiológicas presentes e espontâneas (em uso de fralda), dieta por SNE, membros sem luxação, SSVV: PA=115x82 mmHg, Tax= 37,4ºC, FC= 93 BPM, FR= 16 RPM, SatO2= 100% sob VM. Dispositivos: SNE, TOT, AVC subclávia D.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: padrão respiratório ineficaz: caracterizado por ventilação por minuto diminuída; dispinéia; bradipnéia.
PLANEJAMENTO: monitorar os parâmetros do respirador; exame laboratorial (gasometria); aspiração.
INTERVENÇÃO: monitorar e anotar parâmetros ventilatórios; analisar os parâmetros da gasometria diária; verificar oximetria contínuo.
AVALIAÇÃO: acompanhar gasometria, verificando com a equipe multidisciplinar.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: risco para integridade cutânea prejudicada relacionado: aos efeitos irritantes mecânicos secundários a curativos; sedação; paraplegia.
PLANEJAMENTO: mudança de decúbito; hidratação da pele; manter roupas de cama secas e sem rugas.
INTERVENÇÃO: evitar o uso de esparadrapo para a fixação de dispositivos