Estudo de caso
Identifique duas organizações e discuta com seus colegas e tutor virtual qual delas pode ser mais ou menos resistente às mudanças previstas pelo planejamento estratégico.
Levando em consideração os posicionamentos dos colegas, tentarei fugir do óbvio em comparar uma empresa pública e outra privada no que tange a resistência a mudanças organizacionais por se tratar de culturas, estratégias e processos completamente distintos.
Farei então a comparação entre duas empresas do setor privado, do mesmo segmento e com resultados distintos, ao sofrerem com a mudança mercadológica em comum.
São elas: Cultura Inglesa (escola de Inglês) e CNA (escola de idiomas).
Até primórdios dos anos 2000 o mercado de ensino de idiomas no Brasil era alicerçado pela cultura de marcas onde a estrutura física e acadêmica eram os maiores agregadores de valores e custos para as escolas.
A partir dos anos 2000, envolto a uma nova realidade cultural, onde os alunos não dispunham mais de tempo e nem de interesse em se adaptar a uma estrutura acadêmica, onde os cursos tinham a duração média de 5anos (entre o analfabetismo e a fluência), inúmeras escolas entraram no mercado oferecendo cursos executivos, onde garantiam maior flexibilidade, menor número de alunos em sala de aula, preços parecidos com os praticados (o que no final do curso gerava uma economia superior a 50%), menor duração (da alfabetização à fluência entre 12 e 18 meses), e o mais importante, ao contrário das escolas tradicionais (como as citadas no Case), mudou-se a estratégia de prospecção de novos alunos: enquanto antes os alunos iam até a escola, gerando uma demanda de (venda interna praticada por atendentes, que explicavam os cursos, enfatizavam a qualidade da escola e apresentavam valores), a nova geração de escolas utilizou-se de uma estratégia agressiva de prospecção externa (realizada por vendedores, devidamente treinados, comissionados, que ao invés de explicar os cursos, adaptavam os mesmos às