ESTUDO DE CASO
Local: São Paulo, SP
Início do projeto: 2002
Conclusão da obra: 2005
Área construída: 7.000 m2
Arquitetura: Oscar Niemeyer (autor); Hélio Pasta e Hélio Penteado (colaboradores)
Luminotécnica: Peter Gasper
Acústica: Acústica & Sônica
Sonorização: Akustiks e Acústica & Sônica
Cenotécnica: Solé Associados
Consultoria de fundação: Ber-Far
Consultoria estrutural: Consultest
Gerenciamento: Kel
Construtora: OAS
Obras de arte: Tomie Ohtake e Luís Antônio Vallandro Keating
Capacidade do auditório: 800 lugares
ESTUDO DE CASO
Concebido para a apresentação de espetáculos musicais, o Auditório Ibirapuera possui volumetria simples. O bloco único opõe-se à proposta-vigente desde a concepção da Ópera de Paris, no século 19 - de separação em três partes, legíveis a partir do exterior: foyer, plateia e palco. A simplicidade leva em conta a composição, juntamente com a Oca, de uma entrada principal para o parque. Esse conjunto de acesso, com dois edifícios de volumes puros e alvos, é considerado por Niemeyer desde o desenho original do Ibirapuera, em 1951/54, o mais importante do projeto, do ponto de vista arquitetônico. A articulação de ambos seria feita por uma grande praça cívica e uma marquise/passarela, ambas não realizadas.
Assim como os demais prédios do parque, e grande parte da obra do arquiteto, o auditório é inteiramente branco, concreto armado com pintura impermeabilizante. Nas laterais, por exemplo, é possível observar a paginação das fôrmas da estrutura. Os únicos elementos que destoam, ou se destacam, são a marquise de acesso e a porta do fundo, ambas pintadas de vermelho. A marquise marca o acesso principal e, executada em metal, dá identidade ao prédio, caracteriza o volume puro e o diferencia dos demais. Sua monumentalidade dá ideia do ambiente interno.
A simplicidade do volume, marca o auditório.
A escala da cobertura (marquise) da entrada dá o tom monumental ao edifício.
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