Estudo de caso: Quanto “vale” Roger Agnelli?
Nas habilidades conceituais: era ágil na tomada de decisões, possuía um perfil empreendedor e negociador agressivo. A forma como alterou a estrutura da empresa, reunindo toda a diretoria em uma apenas uma sala e tornando a comunicação mais rápida, mostra do domínio sobre essa habilidade.
Nas humanas: soube cultivar uma boa rede de relacionamentos interpessoais (dentro e fora das empresas onde trabalhava), era considerado um bom líder e bastante motivador, possuía um poder de influência sobre outras pessoas, além de ser um excelente comunicador. Outro aspecto bastante importante e decisivo foi sua fluência em inglês, que facilitou a comunicação com mercados externos.
Nas habilidades técnicas: era economista, demonstrando bastante conhecimento dentro da área mercado. Apesar de não ter conhecimentos relacionados à mineração, Agnelli possuía conhecimentos de administração e bastante experiência, o que foi importante para expandir os mercados da Vale (incluindo a internacionalização).
De acordo com que ascendia na carreira cada umas dessas habilidades se destacavam mais que as outras. Por exemplo, no início da carreira, as habilidades humanas eram mais destacadas (ao desenvolver relacionamentos pessoais). Já suas habilidades conceituais foram bastante importantes para que Agnelli subisse na hierarquia do Bradesco, enquanto que durante a diretoria da Vale, a formação em Economia ajudou bastante. É importante entender que ele apresentava pontos fortes em todas as três habilidades, e que as exercia constantemente durante toda a sua carreira.
2ª questão Quando Roger Agnelli assumiu a Vale, ele teve que lidar com alguns problemas. Entre eles: encontrou uma gestão