Estudo de caso - famosa
Poupar nos custos. Este tem sido o grande argumento do mercado chinês para angariar a produção dos maiores fabricantes mundiais. A Famosa não escapa à tendência. Em 2006, a China exportou mais de 22 mil milhões de brinquedos, representando 60 por cento do total no mundo. Na China, os fabricantes apostam em unidades de produção próprias, mas a maioria dos produtos sai de linhas de montagem subcontratadas (outsourcing), sobre as quais é mais difícil ter controlo. A China foi e ainda é a opção de ouro numa altura de retenção de custos. E não há ninguém na indústria que considere essa tendência como um atentado à qualidade. Um brinquedo fabricado na China, não significa que possa ser mais perigoso do que outro fabricado noutra parte do mundo, desde que siga todas as regras de segurança. A apreciação final cabe aos consumidores, mais tendentes a comprar, maiores quantidades e a valores mais elevados na época do Natal. E não haverá, certamente, fabricante do mundo que não esteja ansioso por saber como se vão mover as peças na época mais proveitosa do ano, para uma indústria que representa um mercado de cerca de 50 mil milhões de