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Os logaritmos começaram a serem criados a partir do século XVI pelo estudioso John Napier, com o intuito de simplificar os processos de multiplicação e divisão. No inicio do século XVII os cálculos envolvidos nos assuntos de astronomia e navegação eram muito longos e assim, os tornavam bastante trabalhosos.
Os logaritmos, como instrumento de cálculos, surgiram para realizar simplificações, uma vez que transformam multiplicações e divisões em operações mais simples. Napier trabalhou por mais de 20 anos em sua descoberta e após muita reflexão e estudo sobre o que já havia sido apresentado por Arquimedes, que falava sobre a sucessão de potencias em um numero dado, Napier resolveu publicar o resultado de partes de seus estudos em um livro chamado “Marifi Logarithmorum Canonis Descriptio”. Sem expor os meios em que havia empregado para os resultados, Napier explica o logaritmo natural, comparando os termos da progressão aritmética e geométrica. Anterior à invenção de calculadoras e computadores, o logaritmo era uma ferramenta constantemente usada, usar logaritmos significava usar tabela de logaritmos, que por sua vez tinham de ser criadas manualmente.
As primeiras “tabuas” de logaritmos foram inventadas por Jost Bürgi e John Napier. Embora Napier fosse o primeiro a publicar os resultados das suas investigações, também na suíça, Jobst Bürgi desenvolveu o logaritmo de forma semelhante, no entanto publicou seu estudo em 1620, seis anos após Napier. Mais tarde o estudioso Henry Briggs aperfeiçoou estas “tabuas”, que em 1616 entrou em contato com Napier e apresentou os Logaritmos Decimais. Ele reconheceu as melhorias apresentadas por Briggs e em conjunto estabeleceram as igualdades:
Log1=0 e log10=1
A aceitação dos logaritmos pelos cientistas foi dada ao grande empenho de Henry Briggs que propôs os conhecidos logaritmos na base dez e construiu uma tabua de logaritmos que foi usada até o século XIX.
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