Estudo de caso black e decker
Black & Decker é um nome bastante conhecido no ramo de ferramentas elétricas. Essa empresa desenvolveu boa reputação como fabricante de furadeiras, serras e outras ferramentas elétricas de boa qualidade. Esse sucesso, entretanto, pode ter levado a uma acomodação que levou essa empresa a não perceber como o mercado para esses produtos estava evoluindo. Com o sucesso da Makita, fábrica japonesa de ferramentas, e o contínuo crescimento da linha de produtos da Sears Craftsman, essa situação mudou.
No início da década de 1990, a direção da Black & Decker fez uma análise desse mercado e concluiu que ele está dividido em três segmentos - profissionais, pessoas seriamente adeptas do "faça-você-mesmo" e aqueles que lidam com a manutenção doméstica - cada um deles com necessidades bastante diferentes.
• Os profissionais são um mercado empresarial, composto por aquelas pessoas que ganham a vida com construção. Eles exigem durabilidade e precisão. Suas ferramentas devem resistir ao uso pesado e contínuo, mas também devem ser sofisticadas o bastante para oferecer precisão.
• Os adeptos do "faça-você-mesmo" representam um grupo em crescimento. Esse aumento está refletido no sucesso de varejistas de materiais de construção, como Buider Square e Home Depot. A venda de produtos para reforma doméstica supera 75 bilhões de dólares ao ano e prevê-se um crescimento contínuo. Essas pessoas envolvemse em projetos complexos e precisam de boas ferramentas, mas, ao contrário dos profissionais, a maioria não necessita de muita durabilidade.
• Os que lidam com manutenção doméstica compõem o grupo maior, mas também o que menos gasta com ferramentas elétricas. Executam pequenas tarefas em casa (pendurar quadros, consertar torneiras, montar brinquedos).
Querem a comodidade que essas ferramentas oferecem, mas só as usam ocasionalmente.
Embora a linha de produtos da Black & Decker possa atender a muitas das