estudo de caso analise de cenario
"Só sei que nada sei." A frase é curta, mas nos leva a uma enorme reflexão. Um dos maiores pensadores da história da humanidade, o filósofo grego Sócrates, soltou essa máxima quando um colega o apontou como o mais sábio de todos os homens.
De certo já ouviram: "Já vivi e vi demais"; "Não há nada nessa área que eu não conheça ou não saiba";
"Tá tudo dominado!" Ledo engano. Em plena Era da Informação, somos bombardeados, quase que diariamente, por uma série de notícias, conceitos, ferramentas de gestão. Verdade que é quase impossível acompanhar tal volume, mas não dá para ignorá-lo.
Calçar as sandálias da humildade socrática é o primeiro passo para realmente ouvir e apreender novos processos e práticas que podem auxiliar na gestão dos negócios, isto para ficarmos no microcosmo da empresa, afinal a aplicabilidade do conhecimento não se restringe às pessoas e lugares.
Para aproveitar essa gama de conhecimento ofertada, o empresário necessita sair dos seus domínios. O isolamento se justificava nos primeiros anos, até como preservação do negócio, quando a inteligência, o controle e boa parte da operação estava nas mãos do mentor e fundador da organização. Também não dá para levantar um muro em torno da companhia, como se fosse um feudo: Ninguém entra ou sai. Na
Era da Informação, interagir é premissa básica para a sustentabilidade do negócio.
E não me limito aqui aos instrumentos de interação dos nossos tempos como e-mail, site, blog, facebook, twitter, portais corporativos, etc. Falo em sair da sala e afastar-se por algumas horas da empresa. Diariamente, recebemos convites para participarmos de eventos diversos − de almoços a seminários, de café a workshops. Tais encontros são promovidos por entidades de classe, associações, veículos de comunicação e consultorias, onde temas interessantes e pertinentes são apresentados por profissionais ou acadêmicos gabaritados que têm muito a acrescentar.
Além do