Estudo De Caso 04
REV: DECEMBER 21, 2001
ROBERT AUSTIN
Ford Motor Company
Estratégia de Cadeia de Suprimentos
Teri Takai, Diretora de Sistemas de Cadeia de Suprimento, havia reservado este tempo em sua agenda para considerar suas recomendações aos executivos sêniores. A pergunta que eles haviam colocado era reconhecida por todos como de extrema importância para o futuro da Ford: como a companhia deveria utilizar as tecnologias emergentes de informação (e.g. tecnologias de Internet) e idéias das novas empresas de alta tecnologia para modificar a forma de interagir com seus fornecedores? Havia visões diferentes sobre o assunto entre os membros de sua equipe.
Alguns argumentavam que as novas tecnologias tornariam inevitável que modelos de negócios totalmente novos prevalecessem, e que a Ford tinha que redesenhar radicalmente toda a sua cadeia de suprimento ou correr o risco de ser deixada para trás. Este grupo defendia uma “integração virtual”, modelando a cadeia de suprimento da Ford nos moldes de cadeias como a da Dell1 , que vinha utilizando agressivamente tecnologia para reduzir capital operacional e a exposição à obsolescência de estoques. Os proponentes deste enfoque argumentavam que, apesar da indústria automobilística ser muito complexa, tanto por razões históricas como pela complexidade de seu produto, não havia quaisquer razões pelas quais estes modelos de negócio não poderiam prover um mapa conceitual para o que a Ford deveria tentar.
Outro grupo era mais cauteloso. Este acreditava que as diferenças entre a indústria automobilística e indústrias relativamente novas como a de computadores eram importantes e substanciais. Alguns observavam, por exemplo, que relativamente à Dell, a rede de fornecedores da
Ford tinha muito mais níveis e empresas, e que a rede de fornecedores da Ford tinha historicamente desempenhado um papel mais proeminente e independente que o da Dell. Estas e outras diferenças traziam complicações quando observadas mais detalhadamente, e era difícil