Estudo da inflação brasileira
Sumário
9.1 Introdução Como já dito em tópicos anteriores, o governo brasileiro utiliza das ferramentas de políticas fiscais e monetárias para manter sua sustentabilidade econômica através do atingimento de metas de superávit, flexibilidade do câmbio e metas de inflação. No que se refere a inflação, o governo tem como estipulado para 2014 o centro da meta de 4,5%, com margem de 2% para mais ou para menos, garantindo assim um teto para inflação de 6,5% e um mínimo de 2,5%.
O regime de metas de inflação é um compromisso estabelecido pelo governo com a estabilidade de preços, porém detém flexibilidade para absorver choques econômicos. Esta flexibilidade, possibilitou que, nos últimos anos, o governo nacional privilegiasse o crescimento econômico e balança de pagamentos e menos na convergência dessa variável para o centro da meta. No entanto, o aumento acelerado da inflação resultando em números bem próximos do teto limite, forçou o governo a intervir na economia como tentativa de estabilizar os preços, iniciando o aperto nos juros em abril de 2013, retirando a taxa Selic da mínima histórica de 7,25% ao ano e a levando para o atual patamar de 11% ao ano.
Dentro deste contexto, este tópico tem por objetivo avaliar a inflação sob os seguintes aspectos: (1) Avaliação do comportamento recente da taxa de inflação; (2) Avaliação dos principais determinantes do comportamento desta taxa; (3) Analisar a política monetária adotada pelo BC e estudar o impacto sobre o crescimento atual econômico, balança de pagamentos e inflação e por fim (4) Determinar o comportamento futuro da inflação.
9.2 Resumo Teórico
Como forma de melhor explicar o tópica desta parte do trabalho, é de extrema importância entender a base da teoria por traz das análises sobre a inflação. Existem duas correntes de pensamento em relação aos fatores, elas são os Novos