Operacionalidade da política monetária pós-plano real
Ao longo da década de 1980 e início da década de 1990 a economia brasileira conviveu com inflação alta e com tendência de crescimento. Os anos da década de 1980 e início dos anos 1990, a economia brasileira apresentou inflação muito elevada convivendo com períodos de hiperinflação. Dentre os fatores que contribuíram para este fenômeno estão os choques de oferta ocorridos nos anos da década de 1970, causados pelo aumento do preço internacional do petróleo, demanda pressionando os preços e inflação inercial atuando através da indexação de preços e salários. Para combater esse processo inflacionário o Brasil experimentou alguns planos econômicos, de combate à inflação como o Plano Cruzado (1986) e Plano Collor (1990). , implantados antes do Plano Real (1994). Esses planos e seus desdobramentos (Cruzadinho, Cruzado 2, Collor II), não foram capazes de conter a tendência do país de caminhar para a hiperinflação.
Somente com a implantação do Plano Real (1994) foi que teve início o combate eficaz da inflação no Brasil. , em julho de 1994, exigiu Esse plano adotou novas medidas, dentre as quais a política monetária, os sistema de âncora cambial e o sistema de metas para a inflação. para manter a estabilidade dos preços, onde a política monetária tornou-se um dos pilares de contenção do processo inflacionário no Brasil havendo necessidade de mudanças na condução da política monetária. O regime cambial artificial foi adotado para dar estabilidade a nova moeda, o qual passou por três grandes crises externas de fuga de capitais (México, Ásia e Russa, respectivamente). Depois desta última, o país não conseguiu manter o câmbio a patamares desejáveis e a desvalorização cambial foi inevitável comprometendo a estabilidade da moeda e com isso o desenvolvimento econômico. Em 1999, o País optou oficialmente pelo regime de metas inflacionárias para a condução da política monetária de forma a recuperar a credibilidade e confiança global.
O presente estudo tem como