estudo aos romanos

ESTUDO NA CARTA DE PAULO AOS ROMANOS
EBD – 01/09/2013.

Leitura de base: Rm 1,18-32.

Assunto principal: ‘A degradação da natureza humana e a manifestação do juízo de Deus’.

Introdução
No domingo passado nós falamos sobre o estado lastimável de corrupção moral em que se encontrava a sociedade Greco-romana dos dias de Paulo. Diante desse quadro, Paulo demonstra como Deus reage a esse estado de corrupção, afinal, toda a criação lhe pertence e lhe deve culto; quando essa criação se volta contra o Criador e passa a cultuar a si mesma, manifesta-se sobre ela a ira de Deus.

1º ponto em destaque: A justiça de Deus e a ira de Deus.
• O verbo ‘revelar’ (apocaliptetai), usado no texto para falar da reação direta de Deus contra o pecado, a saber, a expressão de sua ira, é o mesmo verbo mencionado anteriormente (versos 16-17) para falar da doação da justiça de Deus. Ambas, a justiça de Deus e a ira de Deus se revelam no evangelho.
• O evangelho mostra o propósito salvífico de Deus sempre por uma abordagem de ponto e contraponto: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16,16); quem ouve a palavra e a pratica é como o homem que edificou sua casa na rocha; mas, quem ouve e não pratica é como o homem que edificou sua casa na areia (Mt 7,24-27); quando o Filho do Homem vier na sua majestade ele se assentará no trono da sua glória e porá diante de si todas as nações da terra, então ele separará os cabritos das ovelhas: as ovelhas serão postas à sua direita (o que significa salvação) e os cabritos serão postos à sua esquerda (o que pressupõe perdição eterna); lemos em Mt 25,31-34.
• A justiça de Deus assim se revela oferecendo ao homem decaído a oportunidade de salvação; enquanto sua ira está reservada àquele que se nega a crer. A ira é o tema antitético da justiça. Portanto, sobre pessoas que escolhem viver na impiedade e na perversão, sonegando a verdade por amor a injustiça, nada resta, senão a ira de Deus. Fora do