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O Trabalho Assalariado: é característica presente no mercado de trabalho nos moldes capitalistas. A força de trabalho formalmente livre é mais uma mercadoria como qualquer outra.Na relação estabelecida entre a burguesia e o proletariado convergem interesses contraditórios que exigirão medidas que visem o controle social da exploração dessa força de trabalho. A inexistência de uma legislação trabalhista neste início de século tornará ainda mais visível as seqüelas da questão social. O trabalho infantil, extensas jornadas de trabalho, superexploração, etc.
O Serviço Social se constituirá através de frações da classe burguesa que agirão por intermédio da Igreja Católica e posteriormente pelo conjunto das classes dominantes.
Entre os anos de 1917/1920 o ANARQUISMO (tendência política trazida pelo operariado europeu do Brasil) enquanto força política-ideológica, é presente no cenário brasileiro. A densidade das manifestações tornou visível para a burguesia, a organização dos trabalhadores na luta pela melhoria das condições de vida e trabalho.
Importante considerar a incapacidade genética do Estado em gerar políticas sociais que dêem respostas às seqüelas da superexploração. A utilização da repressão tanto indeológica quanto física (ambos poderosos instrumentos de manutenção da paz social) sempre estiveram presentes em nossa realidade.
Entre as décadas de 1910/1920, o proletariado (predominantemente de origem européia; italianos, alemãs, portugueses...) encontra-se ainda numericamente fragilizado; em sua grande maioria, é o trabalhador uriundo do campo que vem “engrossar” essa nascente classe; o perfil ideológico desses ex-campesinos – agora trabalhador urbano – em nada lembra a identidade dos trabalhadores imigrantes no que se refere a sua história de lutas na Europa.
A Burguesia (sua fração industrial) utilizava a estratégia de negar as reivindicações do proletariado;