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Ele foi o convidado para proferir a palestra magna no seminário que antecedeu a apresentação do projeto Educação para o Mundo do Trabalho, realizado na Confederação Nacional da Indústria (CNI), no dia 30 de outubro.
Fryer defende que boas escolas podem corrigir diferenças entre estudantes e que os países sabem que estratégias adotar para melhorar a qualidade da educação que ofertam. O desafio, segundo ele, está em reunir coragem política para implementar as ações. Depois da conferência realizada em Brasília, ele conversou com o Portal da Indústria. Veja, a seguir, os principais trechos.
PORTAL DA INDÚSTRIA – Assim como os Estados Unidos, o Brasil é um país de grandes dimensões e também grande diversidade. Quais são os principais desafios para promover a educação nessa realidade?
ROLAND FRYER – Nós sabemos o que e como devemos fazer. Não importa a diversidade que exista no país. Há diversidade de recursos, de escolas, da situação entre os estudantes. As crianças com que lido são as de escolas públicas e carentes, as crianças vêm de grupos minoritários e os resultados acadêmicos são muito parecidos os do Brasil. O que eu descrevo na minha pesquisa é que melhores professores e mais tempo ao ensino são o senso comum. Não se trata de uma mágica. São estratégias que podem ser adotadas em qualquer lugar do mundo nos Estados Unidos, no Brasil e em outros países. O problema é que isso é politicamente complicado. Os Estados Unidos