Estudante
MUNDIALIZAÇÃO E CULTURA
Professor: Tiago Luedy Aluna: Elicherle dos Santos Caldas
Fichamento do texto: Laraia, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. 5. ed. Jorge Zahar: Editor, 1998. 9 a 60 p. A conciliação entre a unidade biológica e as diversidades culturais pode ser explicada pelo fato de que os hábitos existentes em determinado grupo de seres humanos farão com que, por meio desse costume singular, se mantenham unidos. Os dados científicos obtidos, até o presente momento, não comprovam que as diferenças existentes entre os diversos povos possam advir de uma carga genética hereditária. A biologia não determina as diferenças de comportamento entre os seres humanos de sexos opostos. A divisão do trabalho, por exemplo, é realizada por uma questão cultural e não por fatores biológicos.
O DETERMINISMO GEOGRÁFICO
O ambiente físico é visto como fator de interferência da diversidade cultural. Assim, desde a antiguidade acredita-se que o clima seja um fator relevante no processo civilizacional. No entanto, mesmo em ambientes geográficos bastante semelhantes podem ocorrer formas de vida diferenciadas, como é o caso dos esquimós e dos lapões. Desta forma, podem-se explicar as diferenças entre os homens de acordo com as limitações impostas tanto pelo aparato biológico como pelo meio em que vive.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO CONCEITO DE CULTURA
Segundo Edward Tylor, primeiro criador do conceito de cultura, a cultura se define por um conjunto de complexidades, incluindo conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, etc., adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. Para ele, a cultura é todo comportamento aprendido com o meio em que se vive e é independente da transmissão genética.
O DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE CULTURA E. Tylor, em seu livro “Primitive Culture”