Estudante

No Livro Produção de rádio: Um guia abrangente da produção radiofônica (MCLEISH, Robert. São Paulo, Summus, 2001) aborda no capitulo V; O texto técnicas de como escrever para a rádio.
Primeiramente o autor estabelece que o texto para rádio deve parecer um texto falado, improvisado; não deve parecer um texto lido. Por isso, ao escrever para rádio deve-se ler o texto em voz alta, podendo assim perceber se a informação escrita vai funcionar oralmente. A pontuação é fundamental no texto escrito evitando ambiguidades e mal entendidos assim como a ênfase é fundamental no rádio.
Outro ponto importante é escrever pensando no ouvinte; na dona de casa, no trabalhador que está escutando rádio enquanto se dirige ao trabalho:
“[...] Todos nós gostamos de impressionar, mas, se queremos nos comunicar, o importante não é a palavra que impressiona, mas a palavra certa, aquela que é correta para o público ao qual me dirijo.” (MCLEISH, Robert. Produção de rádio: Um guia abrangente da produção radiofônica, página 62, São Paulo, Summus, 2001) Embora o rádio seja um meio de comunicação em massa, que atinge milhões de pessoas, a comunicação deve ser pessoal. ( uma forma de prender o ouvinte, faze-lo sentir-se em contato direto com o locutor) deve-se evitar falar com as massas, e sim com o ouvinte: “[...]É errado pensar no rádio como uma experiência grupal, - por exemplo , o público de um auditório-, ou trata-lo como um sistema de comunicação pública em grande massa que atinge multidões. Evite frases como “ os ouvintes talvez vão gostar de saber...” ou “alguns de vocês já terão visto...” é uma comunicação entre você, radialista, e o ouvinte, com seus próprios pensamentos.” (MCLEISH, Robert. Produção de rádio: Um guia abrangente da produção radiofônica, página 62, São Paulo, Summus, 2001)

O autor então levanta a seguinte questão: se a impressão a ser passada para o leitor deve ser de improviso, conversa, e não texto lido, qual a importância do script? Em seguida ele