Estudante
Em 1972, a ONU, preocupada com a devastação da natureza em prol do lucro e da economia, inicia uma série de atividades para discutir e solucionar os problemas ambientais. Com isso, surge a primeira Grande Conferência Mundial: Estocolmo 72, na Suécia. Mas por predominar o pensamento Antropocêntrico, pouco se resolveu, desacordos entre países ricos e pobres. Duas conclusões: uma declaração de princípios e comportamento para guiar os países e o Plano de Ação.
Passada duas décadas a ONU organiza uma nova conferência mundial, agora no Rio de Janeiro, Brasil. Nessa nova conferência, conhecida como ECO 92 ou Rio 92, se faz um balanço dos progressos e dos problemas. Há duas convenções aprovadas: sobre a Biodiversidade e outra sobre as mudanças climáticas. Essa última, após aprofundamento, resulta na criação do Protocolo de Kyoto, com o objetivo de reduzir a emissão de gases que agravavam o estado da camada de ozônio. Mas devido ao sistema capitalista, onde a produção e o consumo são prioridades, não foi levado a sério. Além disso, criou-se a Agenda 21, que consistia em metas para melhorar a condição ambiental.
Johannesburgo, África do sul. Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, o Rio+10. 2002, mais uma década se passa, mais uma tentativa de melhorar nossa qualidade de vida. Pouco se produz nesse encontro, países ricos (EUA, Canadá, Austrália, países árabes) boicotam o uso de energia renovável proposto pelo Brasil e pela União Européia, e com isso se vê muitas opiniões diversas e conflitantes.