Estudante
A chamada linguagem, é um conjunto de sinais que interpretamos com um certo significado, podendo este variar de acordo com a situação em que o indivíduo se encontra. Este termo é utilizado somente para denominar o ato de comunicação entre humanos. O conjunto linguagem se divide em outros dois:
- verbal: que utiliza-se de palavras para o ato de comunicação; por exemplo: a língua.
- não-verbal: linguagem em que a palavra não é utilizada; por exemplo: na linguagem dos surdos-mudos, os sinais de trânsito, etc.
A língua, portanto, é um subconjunto da linguagem, sendo mais especificadamente a linguagem verbal. Ela compreende um conjunto de regras, que servem para a combinação correta das palavras, para que a comunicação ocorra corretamente. Os indivíduos ao nascerem aprendem estas regras, assim como os que vieram antes dele, e os que virão depois, sendo assim a língua se tornou um instrumento fundamental para a sociedade.
Ocorre então, outra divisão:
- fala: ato que concretiza a língua, sendo este individual e racional, por vontade daquele que a faz.
- escrita: ato que vai além da fala, tendo um aspecto mais permanente e visto até como mais importante, já que as regras gramaticais são espelhadas nela, mesmo que o número de línguas que possam ser escritas seja bem menor do que aquelas que só são representadas pela fala. O linguista Saussure (1916) se perguntou certa vez, porque a escrita é vista com mais importância que fala, e chegou a conclusão de que mesmo não sendo justo, já que se aprende a falar antes de escrever, a escrita dá a impressão de ser mais concisa do que a fala podendo ainda ser repassada por muito tempo, como por exemplo em registros importantes. Além do mais, a maioria das pessoas consegue "guardar" melhor o que lê, do que aquilo que ouve. A língua é um bem público, portanto não se pode modificá-la individualmente,