Estudante

Análise do Filme Pleasantville – A Vida em Preto e Branco. Em concepções durkheimianas de Moral e Vida Social.

A moral inserida na vida social é um fato natural, o qual, toda sociedade tem dentro de seu modelo organizacional de vida, incluindo suas entidades – como igrejas, família, corporações e outros modelos de associações – que estabilizam a relação entre as mesmas e o estado, esse último segundo Durkheim tornou-se um agente moral, desempenhando funções sócias que por si mesmo ultrapassam a política. Todavia a moral como um sistema de normas e condutas deve ser seguida pelo indivíduo do grupo social para poder ser declarada de fato como moral social, ou seja, o estado e as entidades formadoras da sociedade têm seu papel essencial na consolidação de uma moral coletiva, muito embora seu principal agente seja o cidadão, que incorpora a noção de dever; respeito especial à conduta, que se distingue pela noção de bem penetrante na concepção de dever, dessa forma explica-se a moral.
Tendo definido o conceito plural de moral em vida social, podemos nos ater ao filme, que exemplifica não somente esse assunto, mas um leque de questões sócias que podem ser estudas por perspectivas Marxistas, Weberianas e Durkeimianas, nos limitando as ideias de Durkheim podemos entender a sociedade de Pleasantville como de baixa complexidade, uma vez que a figura da igreja é suprimida e o controle sobre os cidadãos é mais próximo. No decorrer do filme, nos é dada a visão de varias entidades, – escola, delegacia, biblioteca, câmara do comercio, tribunal e prefeitura - entretanto o aspecto religioso que poderia ser incorporado em uma igreja não aparece, assim a moral cívica, que se remete aos deveres dos cidadãos, confunde-se com a religião pública, e o indivíduo é meramente o instrumento de realização dos fins estatais, o que é elucidado na cena em que Bob, presidente da câmara de comércio convida George, o pai da família principal para participar da câmara de comércio da cidade, a