* Outro campo em que Wundt concentrou seu considerável talento tinha sido esboçado nas Contribuições em 1862: a criação de uma psicologia sócia. * A psicologia cultural tinha que ver com a investigação dos vários estágios do desenvolvimento mental, manifestos na linguagem, na arte, nos mitos, nos costumes sociais, na lei e na moral. * As funções mentais mais simples, como a sensação e a percepção, podem e têm de ser estudadas, acreditava Wundt. * A experimentação científica é impossível quando se trata do estudo dos processos mentais superiores como a aprendizagem e a memória, por que elas são condicionadas por hábitos linguísticos e outros aspectos do treinamento cultural. * O objeto de estudo era a consciência; * Sua concepção de consciência foi que ela inclui muitas partes ou características distintas e pode ser estudada pelo método da análise ou redução. * Wundt partilhava a opinião de John Stuart Mill, segundo a qual a consciência era mais ativa na organização do seu próprio conteúdo. * Devido ao destaque dado à capacidade auto-organizadora da mente ou consciência, Wundt denominava seu sistema voluntarismo; * Voluntarismo é um termo que se refere ao poder que a vontade tem de organizar os conteúdos da mente em processos de pensamento de nível superior; * Wundt não enfatizava os elementos em si, mas o processo de organizar ativamente, ou sintetizar, esses elementos. * Segundo Wundt, os psicólogos deveriam ocupar-se do estudo da experiência imediata, e não da mediata. * A experiência mediata nos oferece informações ou conhecimentos sobre coisas que não os elementos da experiência em si. Por exemplo: Quando olhamos uma flor e dizemos: “ A flor é vermelha”, essa afirmação implica que o nosso interesse primordial é a flor, e não o fato de passarmos pela experiência do vermelho. * A experiência imediata de olhar para a flor, contudo, não está no objeto em si, mas na experiência de uma coisa vermelha. A experiência